Este trabalho é uma pesquisa que possui o intuito de encontrar e divulgar métodos que facilitem o processo de aprendizagem no ensino de Física, para jovens e adolescente, com deficiência intelectual e/ou défice cognitivo. O projeto foi desenvolvido com estudantes do terceiro ciclo do ensino público de Portugal, com idades entre quinze e dezessete anos, atendidos pela educação especial da escola, mas que frequentam sala de aula regular. O objetivo geral foi perceber quais os métodos e ferramentas pedagógicas que promovem ou facilitam a aprendizagem científica, considerando, neste caso, o ensino de Física. Foram escolhidos três estudantes de séries diferentes, com deficiências cognitivas de níveis diferentes e foram feitos encontros semanais individuais e avaliou-se, através de elementos que foram definidos como evidências do aprendizado, o que os diferentes métodos poderiam auxiliar na compreensão dos conceitos que haviam sido trabalhados em sala. Utilizou-se métodos distintos de ensino com diferentes ferramentas pedagógicas, apoiadas no trabalho de Vygotsky e, através da Taxonomia de Bloom, definiu-se o nível de aprendizagem para cada tópico trabalhado. Foi possível confirmar que para que exista realmente uma escola inclusiva é necessário que os métodos tradicionais de ensino sejam mudados, que os trabalhos em grupo e as tecnologias educacionais sejam utilizadas em sala de aula e que também sejam considerados currículos adaptados para cada caso.
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Santos, A. M. dos, Carvalho, P. S., & Alecrim, J. L. (2018). O ensino de física para jovens com deficiência intelectual: uma proposta para facilitar a inclusão na escola regular. Revista Educação Especial, 32, 19. https://doi.org/10.5902/1984686x27590
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