A Síndrome de Guillain-Barré é uma polineuropatia desmielinizante que acomete o Sistema Nervoso Periférico (SNP), de etiologia desconhecida, e que ocasiona fraqueza motora ascendente. Tem como principais manifestações clínicas a parestesia, ou paralisia distal; alteração da sensibilidade tátil, dolorosa e proprioceptiva; fraqueza muscular; alterações posturais; comprometimento da marcha; e em casos graves, pode evoluir para insuficiência respiratória; taquicardia sinusal; variações de pressão arterial; e retenção urinária, podendo surgir ainda sudorese profunda, e em decorrência desses, o paciente pode necessitar de ventilação mecânica. A literatura descreve tratamentos fisioterapêuticos de maneiras distintas, sendo que cada fisioterapeuta com sua metodologia visa um objetivo em comum, que é o de promover e melhorar de forma geral a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela Síndrome de Guillain-Barré. Os resultados adquiridos neste estudo demonstram que não existe um protocolo específico de tratamento na Síndrome de Guillain-Barré, sendo que os dados obtidos não podem ser generalizados. Portanto, é necessário a realização de estudos a respeito da atuação fisioterapêutica na Síndrome Guillain-Barré, afim de se criar intervenções de reabilitação que visem melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
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Costa, P. R. F., Rodrigues, C. S., & Silva, K. C. C. da. (2018). Análise da atuação fisioterapêutica nas sequelas motoras da Síndrome de Guillain-Barré: uma revisão bibliográfica. Scire Salutis, 7(2), 42–49. https://doi.org/10.6008/spc2236-9600.2017.002.0005
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