O artigo desenvolve a hipótese de acordo com a qual a reprodução do espaço, no mundo contemporâneo, aprofunda a contradição entre o processo de produção social do espaço e sua apropriação privada. A metropolização do espaço, num sentido amplo, contribui para transformar as dinâmicas espaciais urbano-metropolitanas em todas as escalas territoriais. O espaço é um produto social e é produzido com intenções que interferem na vida cotidiana. O planejamento e a gestão territorial num momento de agudização das contradições sociais e de práticas excludentes, em todas as escalas geográficas, são definidos na relação com os direitos coletivos e individuais. Em outras palavras, eles operam na presunção de que, por um lado, existe a lógica territorial dos grupos sociais afetados/dominados pelas geometrias de poder, por outro lado, está a lógica dos que gerenciam os projetos de desenvolvimento. A recente corrida global por terra produziu um dramático implemento dos investimentos na compra de terras no Brasil. A tendência atual acentua os processos em curso de elevação dos preços da terra bem como as consequências desses processos. O trabalho enfoca as interações entre a gestão territorial e as relações urbano-rurais integrados pela metropolização do espaço vista como
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Ferreira, A., Rua, J., & Mattos, R. C. de. (2014). METROPOLIZAÇÃO DO ESPAÇO, GESTÃO TERRITORIAL E RELAÇÕES URBANO-RURAIS: ALGUMAS INTERAÇÕES POSSÍVEIS. Geo UERJ, 2(25). https://doi.org/10.12957/geouerj.2014.14408
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