Parques urbanos são importantes unidades de conservação reconhecidas como indutores de desenvolvimento sustentável nas cidades. No entanto, a criação e implantação desses parques deflagram vários conflitos socioambientais devido aos diversos interesses sobre a área a ser protegida, principalmente a questão do uso da terra e seus aspectos econômicos e sociais. Este artigo analisa o histórico dos conflitos que ocorreram na criação do Parque Tizo, em São Paulo, pela análise da configuração dos conflitos socioambientais e do papel do ministério público como facilitador do diálogo para sua negociação. O artigo demonstra que a implantação do Parque Tizo configurou uma situação complexa, com embate entre a parcela da população que tencionava promover a proteção de fragmentos de floresta remanescentes nas cidades e a outra parte, que vislumbrava ocupar e usufruir dessa área para subsistência, em função de alegados direitos de propriedade da terra.
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Arce, P. A., Santos Pendloski, C. J., Barbosa de Oliveira, R., Casteli Figueiredo Gallardo, A. L., & Silva Ruiz, M. (2014). CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM ÁREAS URBANAS: O CASO DO PARQUE TIZO, SÃO PAULO. HOLOS, 1, 75–85. https://doi.org/10.15628/holos.2014.1704
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