O envelhecimento é um processo natural, espontâneo, progressivo e irreversível que torna os indivíduos mais vulneráveis, prejudicando seus estados nutricionais. Portanto, os objetivos desse trabalho são: avaliar e comparar qualitativamente o consumo alimentar de idosos institucionalizados e não institucionalizados, classificar o estado nutricional e identificar a percepção sobre hábitos alimentares saudáveis. Trata-se de estudo transversal, com indivíduos com idade ≥ 60 anos assistidos ou não por instituições. Para tanto, foram aplicados três questionários: caracterização da amostra; questionário baseado no Guia Alimentar para a População Brasileira (2005); e questionário baseado no teste “Percepções de hábitos saudáveis” de Guedes e Grondin (2002). Dentre os 45 idosos avaliados, 21 eram institucionalizados e 24 não institucionalizados. A maioria era do sexo feminino, viúva, com idade entre 60-93 anos e ensino fundamental completo. Notou-se, nos dois grupos, a prevalência de HAS e DM. Além disso, a maior parte era sedentária. Quanto ao grau de dependência, os idosos institucionalizados eram semi-dependentes e os não institucionalizados independentes. A maioria dos idosos se encontra em sobrepeso. Quanto às percepções sobre hábitos alimentares saudáveis, a maioria foi considerada regular. A maioria dos idosos, institucionalizados ou não, encontrava-se em sobrepeso e apresentavam percepção sobre hábitos alimentares semelhantes, classificados como regular. Os idosos institucionalizados apresentaram alimentação mais adequada, pois realizam mais refeições ao dia e possuem maior consumo de cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e peixe.
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Nogueira, L. R., Morimoto, J. M., Tanaka, J. A. W., & Bazanelli, A. P. (2016). Avaliação Qualitativa da Alimentação de Idosos e suas Percepções de Hábitos Alimentares Saudáveis. Journal of Health Sciences, 18(3), 163. https://doi.org/10.17921/2447-8938.2016v18n3p163-70
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