Sendo os marcadores nominados Repetições Curtas em Tandem, ou apenas STR, e Polimorfismo de Nucleotídeo Único ou SNP, os mais aplicados para identificação pelo seu alto teor de discriminação no comparativo de amostras, no campo crescente da perícia criminal, realizou-se uma revisão parcialmente sistemática de literatura, com o objetivo de abordar as diferenças, vantagens e desvantagens em relação aos dois marcadores genéticos constantemente empregados no âmbito forense, foram utilizados estudos descritivos e experimentais cuja finalidade era conhecer as principais características dos marcadores STR e SNP. Estudos onde demonstraram a ocorrência de comparação entre esses dois marcadores aplicando-os em análises de identificação e estudos que citaram as vantagens e/ou desvantagens no proveito desses marcadores em procedimentos para identificação. Comparações realizadas utilizando os dois tipos de marcadores abordados, evidenciam que, o grau de discriminação é superior nos marcadores STR, mas as análises em materiais degradados são mais eficientes quando utilizamos os marcadores SNP. Apesar das diferenças de tamanho e disponibilidade no genoma, apenas o uso individual desses marcadores não beneficiaria ao laboratório de análise, visando que, se possível a execução entre STR e SNP concomitantemente seria o mais ideal para identificação, entretanto isso dependeria também da estruturação física e tecnológica do laboratório.
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Machado, A. P., & Ehrhardt, A. (2018). Análise Comparativa Entre Marcadores Microssatélites STR e Polimorfismo de Nucleotídeo Único SNP Usados na Área Forense: Revisão De Literatura. Saúde e Desenvolvimento Humano, 6(1), 49. https://doi.org/10.18316/sdh.v6i1.3929
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