CONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS NA SALIVA DE PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICÊNCIA HUMANA ANTES E APÓS HIGIENIZAÇÃO E BOCHECHO COM ANTI-SÉPTICOS

  • Benicio Bastos Rocha C
  • Reis C
  • Pimenta F
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Abstract

Infecções da mucosa bucal estão provavelmente relacionadas com a soropositividade para o HIV, bem como alterações no número e nas espécies microbianas. O presente estudo buscou identificar e quantificar os microrganismos na saliva de 56 adultos portadores do HIV, antes e após higienização e bochecho com os anti-sépticos Periogard e Cepacol, e determinar a concentração inibitória mínima (CIM) desses anti-sépticos. Foram coletadas duas amostras de saliva não estimulada de cada paciente. A primeira coleta foi realizada antes de qualquer intervenção; a segunda, após instruções e práticas de higiene bucal e bochecho com Periogard ou Cepacol. A determinação da CIM foi realizada pelo método de diluição em ágar. Foram isolados 54 leveduras, 43 bastonetes Gram negativos (BGN), 42 estafilococos e 29 estreptococos do grupo mutans (EGM). As contagens microbianas, após higienização e bochecho, sofreram uma redução significante para ambos os anti-sépticos. Considerando o Periogard, a redução foi de 5 logs para EGM, de 4 logs para estafilococos e BGN e de 2 logs para as leveduras. O Cepacol promoveu uma redução de 5 logs para EGM, de 4 logs para os estafilococos, de 3 logs para BGN e de 1 log para as leveduras. A CIM para os EGM variou de 0,06 a 0,048μg/mL para o Periogard e 0,05 a 0,2μg/mL para o Cepacol; estafilococos de 0,0002344 a 0,0009375μg/mL para o Periogard e 0,003125 a 0,1μg/mL para o Cepacol; bastonetes Gram negativos de 0,001875 a 0,12μg/mL para o Periogard e 0,0125 a 0,2μg/mL para o Cepacol e leveduras de 0,0075 a 0,06μg/mL para o Periogard e 0,003125 a 0,025μg/mL para o Cepacol. Os indivíduos portadores do HIV apresentaram elevada prevalência de C. albicans na saliva. É preocupante a presença de estafilococos e enterobactérias na saliva destes pacientes imunodeprimidos, uma vez que são patógenos virulentos com capacidade de disseminação. O uso de anti-sépticos associados a uma higienização supervisionada reduz significat...(AU)

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Benicio Bastos Rocha, C. G., Reis, C., & Pimenta, F. C. (2007). CONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS NA SALIVA DE PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICÊNCIA HUMANA ANTES E APÓS HIGIENIZAÇÃO E BOCHECHO COM ANTI-SÉPTICOS. Revista de Patologia Tropical, 35(2). https://doi.org/10.5216/rpt.v35i2.1901

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