O parcial de urina é um exame simples e rápido com informações importantes sobre o funcionamento dos rins e do trato urinário. A introdução de novas tecnologias aumentou a exatidão e a produtividade, no entanto, a falta de padronização e a escassez de informação técnica são fatores limitantes que podem comprometer a interpretação do exame. O objetivo deste trabalho foi ampliar o conhecimento sobre automação em urinálise e torná-la mais consistente na prática laboratorial. Foram abordados os sistemas semi-automatizados, exame microscópico automatizado por citometria de fluxo, imagem digital com reconhecimento de partículas, sistema modular misto, microscopia digital com contraste de fase, além dos novos parâmetros: relação albumina/creatinina e proteína/creatinina. Foi observado que a automação da análise química evita as discrepâncias entre resultados e os erros analíticos nos métodos convencionais e que, a análise microscópica automatizada melhora a reprodutibilidade e permite uma maior padronização, no entanto, a liberação automática ou a necessidade de revisão microscópica serão definidas pela equipe profissional. Foi concluído que os diferentes sistemas de automação apresentam vantagens e desvantagens e a escolha do método depende do porte do laboratório, do custo-benefício e da população atendida com foco na confiabilidade dos resultados para um diagnóstico correto.
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NAKASATO, J. M. E., KUSSEN, G., & HAUSER, A. B. (2019). SISTEMAS AUTOMATIZADOS EM URINÁLISE: APLICAÇÃO NA ROTINA LABORATORIAL DAS NOVAS TECNOLOGIAS. Visão Acadêmica, 20(2). https://doi.org/10.5380/acd.v20i2.66918
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