Esse artigo tem como tem como foco a discussão sobre a intersetorialidade na Política de Saúde Mental, destacando acerca do projeto de “Rede, Instituições e Articulação”, que é uma experiência concreta que vem potencializando a atuação em rede, a corresponsabilização pelo cuidado a saúde mental e fomentando o diálogo intersetorial na cidade de Teresina, Piauí. É um estudo de abordagem qualitativa, privilegiou serviços que compõem a RAPS, a rede socioassistencial e as redes sociais informais do território Sul de Teresina-PI, envolvendo uma amostra de 12 cenários, sendo 08 da Política de Saúde (CAPS II Sul, CAPS III, SRT Sul, NASF Sul, MDER, HAA e Gerências de Saúde Mental do Estado e do Município), 03 da Política de Assistência Social (CREAS Sul, CRAS II e III). Nestas instituições foram feitas entrevistas semiestruturadas com 12 assistentes sociais e 2 membros da gestão de saúde mental, cujas falas foram analisadas a partir do método dialético de Marx. Apesar de ser uma análise sobre uma experiência local, espera-se contribuir para mostrar a possibilidade da realização de um trabalho conjunto pautado na integralidade e na intersetorialidade, possibilitando o enfrentamento conjunto das problemáticas que perpassam a vida da pessoa com transtorno mental que demandam uma atenção intersetorial.
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Pereira, S. L. B., & Guimarães, S. D. J. (2019). Rede, instituições e articulação: desafios e possibilidades para a intersetorialidade na política de saúde mental. Barbarói, 1(53), 185–207. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v1i53.12806
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