Atualmente, face aos problemas ambientais causados pela produção e consumo exacerbados de materiais e energia e dos resíduos gerados, a atividade de desenhar produtos verdes é fundamental para o desenvolvimento sustentável. Este estudo objetivou analisar através do uso combinado das ferramentas de ecodesign: Ecodesign PILOT e Teia das Estratégias do Ecodesign (TEE) se um produto concebido como verde é de fato “verde”. Teoricamente centrou-se na discussão de ecodesign, produtos verdes e nas ferramentas de ecodesign utilizadas, as quais contemplam todas as etapas do ciclo de vida do produto. Trata-se de um estudo de caso, cujo objeto foi o Bloco Cerâmico Econômico. Foram utilizadas entrevista semiestruturada e dois questionários elaborados a partir das ferramentas citadas. Como resultados, o Ecodesign PILOT classificou o produto como Tipo B, ou seja, a fase de fabricação apresenta maior carga ambiental. Quanto à TEE, a otimização pós-uso do produto foi considerada de alta prioridade, isto se dá pelo fato da empresa não manter uma política de reciclagem do produto ao final de sua vida útil, dada a impossibilidade de identificar o responsável pelos resíduos gerados. Os demais resultados das duas ferramentas apresentaram-se convergentes, mostrando que o produto de fato pode ser considerado como verde.
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Alves, I. J. B. da R., & Freitas, L. S. de. (2013). O PRODUTO VERDE É SEMPRE “VERDE”? UMA ANÁLISE DO BLOCO CERÂMICO A PARTIR DO ECODESIGN. REUNIR: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, 3(1), 1. https://doi.org/10.18696/reunir.v3i1.102
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