Resumo O objetivo do artigo é esboçar uma reflexão sobre o fato de o surgimento da autonomia da psicologia não poder ser compreendido a não ser como um destino específico, tortuoso e paradoxal dos encaminhamentos modernos do pensamento filosófico ocidental. Para tanto, a argumentação tomará como problema inicial a consideração de que se interpuseram dois séculos entre os primórdios galileanos da lei da inércia e as primeiras efetivações da transposição da metodologia da física matemática a fenômenos de ordem psicológica. O texto seguirá, a partir daí, dois movimentos: 1- Um primeiro passo será dedicado a alguns aspectos filosóficos vinculados às condições de surgimento da psicologia moderna; 2- Um segundo passo será aludir a dois diagnósticos contemporâneos - um de G. Canguilhem, outro de M. Foucault - de sua situação ideológica e epistemológica.
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SILVEIRA, L. (2018). A psicologia é sua própria crise? Sobre o sentido epistemológico da presença da filosofia no cerne da psicologia moderna. Fractal: Revista de Psicologia, 30(1), 12–21. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i1/1454
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