O domínio da indústria e da tecnologia para a defesa condiciona a autonomia estratégica dos países. Aqui mostramos como esse axioma orientou os investimentos no setor durante o governo Dilma Rousseff, tendo como direção as coordenadas propostas na Estratégia Nacional de Defesa (END). Para isso, esse documento exige nas compras de material de defesa a transferência de tecnologia do país vendedor, buscando evitar ou atenuar a dependência dos provedores externos. Contudo, tanto na produção interna de armamentos quanto na cooperação sul-americana no setor, acreditamos que, sem transparência entre as áreas da defesa, o empresariado e os centros de pesquisa e desenvolvimento (civis e militares), as boas intenções para obter a autonomia estratégica dificilmente sairão do papel.
CITATION STYLE
Saint Pierre, H. L., & Zague, J. A. (2017). A indústria de defesa e a autonomia estratégica a posição do Brasil e a cooperação em defesa na América do Sul. Revista Da Escola de Guerra Naval, 23(2), 297–327. https://doi.org/10.22491/1809-3191.v23n2.p297-327
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.