A modalidade de educação a distância (EAD) tem observado um grande crescimento nos últimos anos, proporcionado, sobretudo, pelo avanço das tecnologias de informação e comunicação (TIC). A EAD digital, geração atual, requer constantes investimentos em pesquisas para fomentar o desenvolvimento de massa crítica. Na perspectiva da cibercultura, este artigo propõe investigar se a utilização de comunidades virtuais de aprendizagem (CVA) como recurso metodológico pode contribuir para a promoção de uma EAD menos massificada, valorizando os interesses individuais e alterando a lógica vertical de transmissão de conteúdos para outra horizontal e colaborativa. Assim, como proposta metodológica, optou-se pela realização de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, mediante a análise de publicações disponibilizadas em bases de dados com reconhecido valor acadêmico-científico. Dentre os resultados, constatou-se não existir consenso quanto à definição do termo CVA, esta, por sua vez, sofre adaptações de acordo com as concepções epistemológicas que aportam seu uso no âmbito de cada curso. Como conclusão, as CVAs possibilitam interações e conflitos cognitivos imprescindíveis à instauração de aprendizagens significativas.
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Rocha da Conceição, S., & Martins Régis dos Santos, R. (2017). Comunidades Virtuais de Aprendizagem em perspectiva. RENOTE, 14(2). https://doi.org/10.22456/1679-1916.70640
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