Introdução: O acesso ao tratamento oncológico consiste na ampliação do atendimento a mulheres com a doença, enquanto a adesão sugere um comportamento da portadora de doença cronica diante do tratamento. Objetivo: Investigar os fatores determinantes que facilitam ou dificultam o acesso e a adesão ao tratamento de mulheres com câncer de mama, atendidas em um hospital oncológico situado em Teresina-Piauí. Método: Estudo quantitativo realizado com 50 mulheres, envolvendo a aplicação de um questionário, com base no Primary Care Assessment Tools e no Teste de Morisky-Green, que averiguam aspectos do ingresso e da aderência terapêutica. Resultados: Constatou-se que 36,0% das usuárias tem entre 39 a 49 anos; 62,0% residem em outros municipios do Piauí ou outros estados e 60,0% recebem ate um salário mínimo. Em relação ao tempo decorrido entre a data da marcação da consulta e o dia da consulta, 72,0% das mulheres aguardaram o prazo de até uma semana para serem atendidas na instituição de saúde. Percebeu-se que 42,0% das mulheres apresentaram náuseas e vômitos como um dos principais efeitos colaterais envolvidos na permanência em procedimentos clínicos. Conclusão: A taxa de acesso às dependências do centro oncológico foi satisfatória, enquanto de adesão indica fatores que podem influenciar a permanência no tratamento. Torna-se necessário especificar o acesso nas políticas públicas de saúde em oncologia e incluir a adesão a intervenções terapêuticas como prioridade no controle do câncer de mama, no contexto de políticas e programas da assistência oncológica.
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Pereira Rêgo, I. K., & Sampaio Nery, I. (2013). Acesso e Adesão ao Tratamento de Mulheres com Câncer de Mama Assistidas em um Hospital de Oncologia. Revista Brasileira de Cancerologia, 59(3), 379–390. https://doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2013v59n3.503
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