This study assessed potential drugs interactions in intensive care patients at a university hospital in Ceará, northeast Brazil. Of 102 patients studied, 72.5% were exposed to 311 potential drug-drug interactions; 64% of them were females aged 60 years or more and hospital stay was at least 9 days. A statistically significant association was found between number of drugs used and the occurrence of drug interactions. A total of 1,140 drugs were scheduled to be administered concomitantly; of these, 74% had potential for drug interactions. As for the classification of these events, 48.2% had a pharmacokinetic profile; 55.4% were of slow onset; 54.7% had moderate severity; and 60.6% were well-documented in the literature. The most common clinical action taken was "to monitor signs and symptoms". Nursing staff can perform 80% of preventive actions to avoid undesirable effects of drug interactions. However, nurses need to have adequate knowledge about drug action mechanisms and triggering factors associated to drug interactions.Este estudo investigou interações medicamentosas (IM) potenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário do Ceará. Dos 102 pacientes do estudo, 72,5% apresentaram 311 potenciais IMs. Desses, 64% eram do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos e tempo de internação maior ou igual a nove dias. Houve associação estatisticamente significativa entre o número de medicamentos e a ocorrência de IM, e 1 140 medicamentos foram aprazados no mesmo horário. Desses, 74% apresentaram potencial para IM. Quanto à classificação das IMs, 48,2% apresentaram perfil farmacocinético, 55,4% início demorado, 54,7% moderada gravidade e 60,6% bem documentadas na literatura. O manejo clínico mais freqüente foi "observar sinais e sintomas". Oitenta por cento das intervenções para evitar os efeitos indesejáveis das IMs podem ser realizadas pelo enfermeiro. No entanto, para que essas ocorram, de fato, é importante que o enfermeiro conheça os mecanismos farmacológicos das IMs, bem como seus fatores precipitantes.Este estudio investigó interacciones medicamentosas (IM) potenciales en una Unidad de Terapia Intensiva (UTI) en un hospital universitario del Ceará. De los 102 pacientes del estudio, 72,5% presentaron 311 potenciales IMs. De estos, 64% eran del sexo femenino, con edad mayor o igual a 60 años y tiempo de internación mayor o igual a nueve días. Hubo una asociación estadísticamente significativa entre el número de medicamentos y la ocurrencia de IM; 1.140 medicamentos fueron administrados durante el mismo horario, entre estos, 74% presentaron potencial para IM. En lo que se refiere a la clasificación de las IMs, 48,2% presentaron un perfil fármaco cinético, 55,4% inicio demorado, 54,7% moderada gravedad y 60,6% bien documentadas en la literatura. El manejo clínico más frecuente fue "observar señales y síntomas". Ochenta por ciento de las intervenciones para evitar los efectos indeseables de las IMs pueden ser realizadas por el enfermero. Sin embargo, para que estas ocurran, de hecho, es importante que el enfermero conozca los mecanismos farmacológicos de las IMs, así como sus factores precipitantes.
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Lima, R. E. F., & Cassiani, S. H. D. B. (2009). Potential drug interactions in intensive care patients at a teaching hospital. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 17(2), 222–227. https://doi.org/10.1590/s0104-11692009000200013
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