O presente artigo busca oferecer uma contribuição ao debate sobre o direito à cidade, partindo de discussões atuais no âmbito dos direitos humanos (demandas por lazer e à arte em paisagens qualificadas). Nesse sentido, partir-se-á de um texto de Antonio Candido de 1988, intitulado “O direito à literatura”, a fim de agregar à discussão sobre a necessidade da arte outras dimensões, tais como o direito à paisagem, nas chaves de leitura crítica de mundo e instância qualificadora do cotidiano urbano. Com isso, propõe-se uma reflexão acerca do caráter incompressível de bens muitas vezes tomados pela sociedade como secundários ou supérfluos, sugerindo novas abordagens para as políticas urbanas.
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Lima, C., Albuquerque, E. de, Lima, G. dos S., & Wehmann, H. E. (2017). O direito ao (in) compressível: arte, cidade, paisagem e transformação social. RUA, 23(2), 291. https://doi.org/10.20396/rua.v23i2.8651144