O artigo propõe discutir o quanto à tentativa de implantação sobre a nova metodologia acerca dos números da pandemia do novo coronavírus estaria associada com a prática de montagens perversas. As montagens, segundo a Psicanálise, recriam a realidade com o objetivo de evitar a angústia da castração. Dentro das práticas sociais, a perversão refuta o imperativo das Leis com o objetivo de permanecer em gozo. Assim, a nova contagem sugerida pelo governo, além de ser perversa, compromete o entendimento de política e espaço público desenvolvido por Hannah Arendt e fomenta a doença.
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Amaral, M. E. P. do. (2020). Montagens doentes e perversas: a informação no governo Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus. Mediaciones Sociales, 19, e70289. https://doi.org/10.5209/meso.70289
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