Este artigo procura contribuir para a análise da obra de Curt Nimuendaju, em especial acerca do colecionismo praticado pelo etnógrafo, no contexto de uma recente revalorização de seu lugar na história da antropologia brasileira. Procurar-se-á relacionar os desafios enfrentados por Nimuendaju para seu estabelecimento no campo acadêmico e a importância do estudo da cultura material, ao tomar sua experiência como forma de iluminar nossas próprias histórias de “criação e destruição” de renome na disciplina. Tal análise será possível com a realização de um contraponto com a trajetória de outro antropólogo preocupado com o trabalho de colecionismo, William Fagg.
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Tambascia, C. K. (2013). Constituindo carreira e coleções etnográficas. Revista de Antropologia Da UFSCar, 5(1), 98–116. https://doi.org/10.52426/rau.v5i1.89
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