Com o crescimento do ensino superior no Brasil, observa-se que o seu processo de avaliação foi ampliado com ações públicas como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), e de órgãos de classe profissional. O objetivo da pesquisa foi identificar a percepção de docentes e profissionais sobre o exame de suficiência para a profissão contábil, bem como avaliar seu atual modelo. O estudo foi descritivo e a coleta de dados foi desenvolvida por meio de uma websurvey com 1.185 autores de artigos apresentados em congressos e periódicos da área contábil. A amostra foi composta de 41,5% de pesquisadores que atuam como docentes, 29,1% atuam apenas como profissionais de mercado e 29,4% atuam nas duas áreas. Como resultado, a pesquisa apontou uma taxa de concordância de 90% com a exigência da prova, porém 57,7% entendem que a prova deveria ter revalidações periódicas, e 84,6% entendem que além do exame os profissionais deveriam comprovar atualização continuada. Com relação ao modelo que a prova é aplicada, 53% dos entrevistados concordam que é adequado. De maneira geral as questões aplicadas no exame foram consideradas medianas, mas cerca de 70% dos docentes costumam utilizá-las em maior ou menor grau em suas atividades didáticas. Os docentes entendem que bons resultados nestes exames têm importâncias para a imagem das Instituições de Ensino Superior.
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Miranda, C. de S., Araújo, A. M. P. de, & Miranda, R. A. de M. (2017). O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE: UMA AVALIAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DOS PESQUISADORES. REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - ISSN 2176-9036, 9(2), 158–178. https://doi.org/10.21680/2176-9036.2017v9n2id10760
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