Esse artigo tem como objetivo a análise de dados dos destinos das exportações de autopeças nacionais. Um setor estratégico para a economia brasileira, tendo significativa participação nas exportações do país. Esse conjunto de empresas exportadoras forma um arranjo produtivo local que pode ser analisado através de método estatístico e do estudo das redes complexas. Para realizar essa análise, foi utilizada a linguagem de programação Python com algumas de suas bibliotecas. Grupos de países como a Argentina na América do Sul, os Estados Unidos na América do Norte, o México na América Central e os países da União Europeia na Europa obtiveram destaque como destinos das exportações nacionais em milhões de dólares. Ao contrário de Venezuela, Paraguai, África do Sul, Chile e Uruguai que obtiveram um decréscimo dos seus percentis. Os testes indicaram que as redes que compõem os destinos das exportações nacionais seguem uma lei de potência e são redes livre de escala e que para o Brasil ser competitivo e maximizar ganhos com exportações de autopeças deve aumentar a quantidade dos países destinos de seus produtos. Conforme os resultados apresentados serão possíveis elaborar estratégias utilizando o estudo das redes complexas e a lei de Pareto, de acordo com as necessidades de cada um dos canais de distribuição existentes nas redes analisadas.
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Menezes, B. L. S., Pisanu, L., Senna, V. D., Sampaio, R. R., & Miura, M. N. (2013). REDES DE INDÚSTRIAS DE AUTOPEÇAS: ASPECTOS DAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS. Revista Gestão Industrial, 9(3). https://doi.org/10.3895/s1808-04482013000300012
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