O artigo discute a centralidade da prática de deambular no Programa que Hélio Oiticica desenvolve a partir do início da década de 1960, embora somente ganhe maior evidência no final da década seguinte. Propõe o delirium ambulatorium como expressão mais radical do Parangolé, afirmando-o como proposta de emancipação do corpo não mais assistida por objetos e situações criados ou propostos pelo artista, mas, antes, deflagrada pelo embate direto e imediato com o mundo.
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Dos Anjos, M. (2012). As ruas e as bobagens: anotações sobre o delirium ambulatorium de Hélio Oiticica. ARS (São Paulo), 10(20), 22–41. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2012.64418
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