Introdução: O termo violência obstétrica refere-se ao destrato e abuso no cuidado obstétrico profissional que, apesar de ser recorrente, é pouco estudado. Objetivos: Descrever o perfil socioeconômico e obstétrico da amostra estudada e estimar as prevalências dos tipos de violência obstétrica na assistência durante o pré, trans e pós-parto. Método: Estudo piloto, transversal, descritivo, com 42 puérperas que pariram em um município do sudoeste baiano. Os dados foram coletados em domicílio entre maio e dezembro de 2015, por meio de um questionário semiestruturado contendo as variáveis socioeconômicas, obstétricas e tipos de violência obstétrica. Utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciences® versão 22.0 para o cálculo das frequências absoluta e relativa. Resultados: Houve predominância de jovens não negras, de classe média baixa, em regime marital, com segundo grau completo. A maioria teve parto vaginal em instituição pública. As violências obstétricas dos tipos institucional e física foram prevalentes. Conclusão: A ocorrência dessas violências indica necessidade de mudanças na assistência oferecida ao parto. Diante das limitações deste estudo, pretende-se realizar pesquisas subsequentes.Palavras-chave: violência contra a mulher, obstetrícia, epidemiologia.
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Rodrigues, R. L., & Das Merces, M. C. (2017). Prevalência de violências obstétricas em um município do sudoeste da Bahia: um estudo piloto. Enfermagem Brasil, 16(4), 210–217. https://doi.org/10.33233/eb.v16i4.1259
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