A presente pesquisa teve por objetivo caracterizar, a partir de indicadores econômicos, os municípios de Mato Grosso do Sul (MS) com influência direta e indireta na criação da Rota Bioceânica, que ligará o Brasil ao Oceano Pacífico. Para a presente análise, foram avaliados todos os municípios, em dois traçados distintos, entre a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande e Porto Murtinho, cidade sul-mato-grossense que faz fronteira com Paraguai. Os indicadores econômicos utilizados foram: PIB; PIB per capita; população; arrecadação de impostos; valor adicionado bruto setorial; e atividade econômica principal, secundária e terciária. Os resultados trazem evidências não só de desenvolvimento econômico entre 2010 e 2015, como também de diferenças na variação do crescimento de acordo com a atividade produtiva de cada município avaliado. A análise de cluster apresentou municípios com similitudes, e, neste contexto, Campo Grande diverge dos demais municípios, enquanto Maracaju e Sidrolândia formam um cluster único de grande impacto econômico no Estado. Do ponto de vista econômico, Porto Murtinho – apesar do crescimento do setor de turismo no município – é a cidade mais vulnerável, apresentando baixa dinâmica produtiva, com uma economia baseada na pecuária e, ainda, fortemente dependente de recursos da administração pública.
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Constantino, M., Dorsa, A. C., Boson, D. S., & Mendes, D. R. F. (2019). Caracterização econômica dos municípios sul-mato-grossenses do Corredor Bioceânico. Interações (Campo Grande), 179–192. https://doi.org/10.20435/inter.v20iespecial.2119
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