A técnica de cirtometria é um método objetivo e simples que avalia quantitativamente a mobilidade torácica, mas a escassez e as contradições literárias quanto à padronização metodológica e os valores de referência do coeficiente respiratório para os perímetros torácicos podem comprometer à fidedignidade dos dados obtidos. Objetivo: O presente estudo objetiva testar a reprodutibilidade da técnica de cirtometria e verificar a variabilidade nos resultados intraexaminador e interexaminadores. Métodos: O estudo foi realizado com 22 mulheres saudáveis, entre 19 e 25 anos, estatura de 1,50 a 1,70 cm, índice de massa corpórea entre 19 e 24Kg e não fumantes. A técnica foi realizada de forma duplo cego, por quatro investigadores: (dois docentes com prática e dois discentes com conhecimento teórico) .O indivíduo foi avaliado com o tórax desnudo, posição em sedestação. A avaliação constava de medidas dos perímetros: axilar, xifóide e basal. Solicitando para que o indivíduo direcionasse o ar para região a ser mensurada auxiliando com incentivo verbal. Foi considerado coeficiente respiratório a diferença entre a inspiração e expiração máximas. Resultados e conclusões: houve significativa reprodutibilidade da técnica de cirtometria entre e intra-avaliadores. O estudo sugere que quando utilizada uma mesma metodologia a técnica de cirtometria pode ser considerada fidedigna e a prática adquirida com os dias de aplicação da técnica não influenciou nos resultados do coeficiente respiratório.
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Castro, A. A. M. de. (2018). MOBILIDADE TORÁCICA: CONFIABILIDADE DA CIRTOMETRIA. Life Style, 5(1), 61–75. https://doi.org/10.19141/2237-3756.lifestyle.v5.n1.p61-75
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