Abordam-se as relações entre gestão educacional e trabalho docente, enfatizando osaspectos socioinstitucionais e psicossociais dos processos de saúde-doença. Relacionam-seos processos de exploração, precarização e intensificação do trabalho do professor àacumulação flexível e ao Estado-gestor. Discutem-se dados de pesquisa em seteinstituições federais de Ensino Superior que são contrapostos aos dados de pesquisa emescola estadual de Niterói. Argumenta-se que as políticas e práticas educacionais daEducação Superior influenciam as políticas e práticas da Educação Básica. Aponta-se parao predomínio da sociabilidade produtiva sobre a formação humana e para um modelo degestão organizacional heterônomo, pragmático e mercantil. Apresentam-se consideraçõesde estudos sobre as relações entre trabalho docente e processos de saúde-doença ereflexões dos conceitos de não-reconhecimento no trabalho e identidade. Conclui-se que asconseqüências prejudiciais à vida sociofamiliar e à saúde do professor se relacionam aosaspectos socioinstitucionais (gestão educacional heterônoma; precarização e intensificaçãodo trabalho) e psicossociais (não-reconhecimento no trabalho; conflitos identitários;competitividade nas relações).
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Silva, E. P. e, & Heloani, R. (2012). Gestão educacional e trabalho docente: aspectos socioinstitucionais e psicossociais dos processos de saùdedoença. Revista HISTEDBR On-Line, 9(33), 207. https://doi.org/10.20396/rho.v9i33.8639564
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