A proposta deste artigo é proceder à análise de três obras utópicas escritas por mulheres, considerando os seus programas políticos em oposição às utopias masculinas canônicas, interpretando-as como feministas em seus projetos de abertura à cidadania feminina. Ao contar com a imaginação política como elemento imprescindível à escrita da utopia e ao opor-se à normatização da vida, Pizan, Cavendish e Gilman quebram o ciclo de engendramento distópico típico das utopias masculinistas normativas.
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Sattler, J. (2023). Utopias feministas: imagens e linguagem contra a normatização da vida. Discurso, 53(1). https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2023.213917
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