Resumo Neste trabalho buscamos compreender, historicamente, o que seria e como tem sido construída a encenação na linguagem fotográfica. Partindo das reflexões de Fontcuberta, Soulages e Rouillé, refletiremos sobre categorias como performance, manipulação, ficção e verdade. Trata-se de mostrar que, apesar do que advoga o senso comum e defendem certas teorias ontológicas da fotografia (em especial Barthes, mas também Kracauer, Krauss, entre outros), a encenação sempre fez parte do processo fotográfico e hoje, num momento em que ela é praticada de forma mais aberta e consciente, um novo campo de experimentações se abre à fotografia, novas formas de ver e mostrar permeadas por um desejo de fabulação, uma vontade de inventar mundos e contar histórias.Abstract This paper aims to understand historically what would be and how it has been constructed the staging in the photographic language. Based on the thoughts of Fontcuberta, Soulages and Rouillé, we reflect on categories such as performance, manipulation, fiction and truth. This is to show that, in spite of what common sense advocates and certain ontological theories of photography defend (especially Barthes, but also Kracauer, Krauss, among others), staging has always been part of the photographic process and today, at a time in which it is practiced more openly and consciously, a new field of experimentation opens to photography, new ways of seeing and show permeated by a desire to fable, a willingness to invent worlds and tell stories.
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Reis Filho, O. G. dos, & Morais, I. F. de. (2019). A encenação na fotografia – montando cenas e contando histórias. Galáxia (São Paulo), (40), 85–100. https://doi.org/10.1590/1982-25542019136601
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