A pandemia da COVID-19 exige uma revisão de parâmetros e hábitos individuais, coletivos e institucionais. O turismo é um dos setores econômicos mais afetados pelas medidas adotadas em todo planeta diante da pandemia. O presente artigo tem por objetivo discutir a retomada das atividades de ecoturismo em duas unidades de conservação no Rio de Janeiro (Parque Nacional da Tijuca e Parque Estadual da Pedra Branca). A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão bibliográfica e análise de documentos oficiais. Os resultados obtidos revelam a importância do ecoturismo como alternativa econômica para iniciativas comunitárias e a falta de recursos humanos e financeiros como obstáculos à segurança sanitária em unidades de conservação. As diretrizes básicas para o fortalecimento do ecoturismo pós-pandemia são: a) garantir segurança sanitária em unidades de conservação e seu entorno; b) produzir e disseminar evidências científicas sobre iniciativas locais de ecoturismo, uso público e saneamento em unidades de conservação; c) contribuir para a elaboração de políticas públicas (ambientais, sociais e de saneamento); d) desenvolver o ecoturismo em parques urbanos; e) reduzir as desigualdades sociais por meio do ecoturismo; f) estimular uma reflexão crítica acerca do potencial do ecoturismo como alternativa econômica para comunidades em situação de vulnerabilidade social e ambiental.
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Vilani, R. M., Pena, R. C., & Simões, B. F. T. (2020). Ecoturismo no Pós-COVID-19 no Parque Nacional da Tijuca e Parque Estadual da Pedra Branca. Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 13(4). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2020.v13.10840
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