Rastro, hesitação e memória pretende investigar as relações entre poesia e tempo. Há nos poemas de Anti-Platon e Du Mouvement et de l’immobilité de Douve, tanto quanto nos ensaios de L’Improbable, a condenação de um inteligível abstrato em virtude do esquecimento do tempo. A poesia repercutiria uma tensão entre interioridade conceitual e exterioridade. As palavras do poema evocariam um apagamento: rastro, presença ausente. A perda se tornaria a origem da linguagem poética.
CITATION STYLE
Simpson, P. (2016). Rastro, hesitação e memória: o tempo na poesia de Yves Bonnefoy. Rastro, hesitação e memória: o tempo na poesia de Yves Bonnefoy. Editora UNESP. https://doi.org/10.7476/9788568334720
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.