Este trabalho insere-se no contexto da Educação Ambiental, mais especificamente na organização e uso do espaço externo escolar no sentido de se aumentar a aproximação da criança com a natureza, de forma a estabelecerem relações cotidianas entre si. Tem como objetivo apresentar o resultado de observação e registro sistemático da visita de beija-flores e outras aves em bebedouros artificiais, analisar a viabilidade de implantação e uso destas fontes adicionais de recursos para a fauna em ambiente urbano e discutir seu potencial para a educação ambiental. A partir do acompanhamento da visitação de aves em bebedouros artificiais em quatro cidades localizadas nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, foi possível identificar que estes podem ser recursos viáveis a serem implantados nas escolas, pois além de oferecerem uma fonte extra de recursos alimentares às aves nos ambientes urbanos, é uma forma de aproximá-las do espaço escolar propiciando às crianças e demais observadores o conhecimento de hábitos e características físicas, não um conhecimento intelectual entendendo as aves apenas como um objeto de estudo, mas sim uma integração que permita a contemplação, a admiração, além de atitudes de cuidado e respeito.
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Fagionato-Ruffino, S., Fieker, C. Z., & Reis, M. G. dos. (2011). O POTENCIAL DE BEBEDOUROS ARTIFICIAIS DE BEIJA-FLORES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental Da Alta Paulista, 7(6). https://doi.org/10.17271/19800827762011170
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