O objetivo da pesquisa foi elaborar e validar uma escala de estressores ocupacionais para funcionários da linha de produção, realizando a validação de conteúdo, validação de construto, validação convergente e avaliar a precisão. Foram participantes da pesquisa 214 funcionários que atuam em linha de produção de diversas empresas da região do Alto do Tiête. A amostra foi dividida em três grupos, sendo o G1 composto de 10 funcionários para o estudo piloto, o G2 composto pelos 214 funcionários para a validação da escala e o G3 composto por 40 funcionários que realizaram o re-teste. Os materiais utilizados foram uma lista com 41 estressores na versão inicial da escala, a escala de estressores ocupacionais com 36 itens já com o estudo piloto realizado, o Job Content Questionnaire (JCQ) para a validade convergente e o Inventário de Sintomas de Stress Lipp (ISSL), além dos termos de consentimentos e autorizações para que se fizesse necessário. Os resultados demonstraram correlações altas e positivas na precisão da escala (p < 0,01), validade convergente (p < 0,01) e indicou a validade de critério concorrente (p < 0,01 e p < 0,005). Em relação í normatização, os resultados evidenciaram que não foram encontradas diferenças significantes entre idade e nível de escolaridade com os escores da escala de estressores. Conclui-se que a escala de estressores ocupacionais de linha de produção, apresentou um alto coeficiente de precisão, consistência interna e estabilidade temporal.Palavras-chave: saúde pública, estresse ocupacional e propriedades psicométricas.
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Neto, R. C. (2018). Construção e validação da escala de estressores ocupacionais das linhas de produção. Fisioterapia Brasil, 8(6), 396–404. https://doi.org/10.33233/fb.v8i6.1810
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