Reacções à injustiça no trabalho: Impacto da crença no mundo justo, da justiça procedimental e da justiça distributiva

  • Gago A
  • Correia I
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Abstract

As pesquisas anteriores apontam a crença pessoal no mundo justo (CMJ) como um recurso que ajuda as pessoas a assimilarem as injustiças da sua vida e portanto, a reagirem menos negativamente face a estas. O presente estudo examinou o impacto da crença pessoal no mundo justo na relação entre a (in) justiça procedimental e distributiva e as reacções a acontecimentos problemáticos no contexto de trabalho. Concretamente, pretendeu-se avaliar se a CMJ moderava essa relação. Foi aplicado um questionário a 84 professores de vários níveis de ensino, com idades entre os 24 e os 56 anos em que se lhes pedia que se imaginassem numa situação de (in)justiça procedimental e distributiva. No geral, os resultados mostraram que perante a injustiça procedimental os participantes que têm alta CMJ reagem mais positivamente (com mais paciência) comparativamente com os que têm baixa CMJ. Contudo, os participantes com CMJ alta reagiram à injustiça procedimental mais negativamente (negligência e voz agressiva) comparativamente com aqueles que tinham baixa CMJ. As implicações teóricas e práticas desta pesquisa são discutidas.

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Gago, A. R., & Correia, I. (2012). Reacções à injustiça no trabalho: Impacto da crença no mundo justo, da justiça procedimental e da justiça distributiva. Análise Psicológica, 28(1), 59–70. https://doi.org/10.14417/ap.252

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