A ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO Maloca, cupixau ou cocameira são os nomes que os habitantes dos municípios amazonenses de Benjamim Constant e Atalaia do Norte dão às grandes construções alongadas, cobertas de palha da cumeeira ao cl1ão, em que vivem os membros das tribos indíge11as da bacia do J avari. Os Marúbo, que falam uma língua da família Pâno e constituem uma dessas tribos, chamam a essas construções de shovo 1. Cada maloca ou shovo dos Marúbo abriga um grupo doméstico. Em certos casos, a maloca está tão longe , de outras que o grupo doméstico vem a ser também um grupo local. Em outros, a maloca tem uma ou mais vizinhas, com intenso contato diário entre seus moradores, todas cons-tituin4o, provavelmente, um (1nico grupo local.
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Melatti, D. M., & Melatti, J. C. (1986). A maloca Marúbo: organização do espaço. Revista de Antropologia, 29, 41–55. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1986.111142
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