JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Geralmente a equipe de enfermagem que atua em UTI, por permanecer sempre junto ao paciente, é quem identifica uma parada cardiorrespiratória e inicia as manobras de reanimação. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento teórico que a equipe de enfermagem de uma UTI tem acerca de parada e reanimação cardiorrespiratória, como subsidio para um programa de treinamento em serviço. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, desenvolvida em uma UTI geral de adulto, de um Hospital do Estado de Santa Catarina. A população foi constituída de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado com perguntas subjetivas sobre o tema. Os resultados foram analisados à luz da literatura médica e de enfermagem sobre parada e reanimação cardiorrespiratória. RESULTADOS: Responderam ao questionário 26 profissionais, destes 54% tinham mais de 2 anos de atuação em UTI. Os sinais de PCR foram identificados corretamente somente por 15,4% dos profissionais. As principais causas foram mencionadas corretamente por 53,8% dos participantes do estudo. A maioria 65,4% conhece o nome das medicações mais utilizadas em reanimação. CONCLUSÕES: O tempo de atuação dos profissionais de enfermagem em UTI e a sua categoria profissional influenciaram positivamente sobre o conhecimento de parada e reanimação cardiorrespiratória. O fato de a maioria dos participantes, 84,6%, não saber identificar corretamente uma parada cardiorrespiratória, assim como 34,6% desconhecem as medicações nela utilizadas, podem comprometer o início, organização e rapidez das manobras. O estudo, apesar de limitado, apresenta alguns subsídios para a abordagem teórica de um programa de treinamento em serviço para a equipe de enfermagem da UTI onde ele foi realizado ou onde houver semelhança.
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Zanini, J., Nascimento, E. R. P. do, & Barra, D. C. C. (2006). Parada e reanimação cardiorrespiratória: conhecimentos da equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 18(2). https://doi.org/10.1590/s0103-507x2006000200007
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