O estudo tem como objetivo apresentar a experiência da Secretaria Estadual de Saúde de Sergipe e da Fundação Estadual de Saúde quanto ao processo de implantação de dispositivos de Educação Permanente em Saúde (EPS) para os trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS) por meio da estratégia denominada “Telessaúde”. A experiência configurou-se na implantação de pontos descentralizados do Telessaúde, contemplando equipes da Estratégia Saúde da Família nas sete regiões de saúde do estado, com cobertura de 98,7% dos municípios. O desenvolvimento do programa se deu a partir de três diretrizes principais: (A) Teleconsultoria; (B) Segunda Opinião Formativa; e (C) Estratégias de Educação a Distância. Paralelamente a essas diretrizes foram desenvolvidas ações de integração entre as instituições de ensino e as Secretarias Municipais e Estadual de Saúde no intuito de fortalecer as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Destaca-se o Telessaúde como uma ferramenta eficiente para ampliar o acesso dos trabalhadores às ações de educação permanente com vistas à melhoria da assistência em saúde em Sergipe e ao cumprimento dos princípios de universalidade, integralidade, equidade e resolutividade. As diretrizes de formação dos trabalhadores em saúde exigem, portanto, o aprimoramento de suas estratégias tanto na dimensão pedagógica quanto na político-institucional. Palavras-chave: Educação permanente. Educação. Saúde pública. Educação a distância. Estratégia Saúde da Família.
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Lemos, M., Takeshita, C. S., Ferreira, E. G., & Coelho, V. (2020). O TELESSAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DOS TRABALHADORES DO SUS. Revista Baiana de Saúde Pública, 43(1), 301–309. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2019.v43.n1.a2764
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