Micro-história: reconstruindo o campo de possibilidades

  • Guimarães M
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Abstract

A produção historiográfica francesa é particularmente rica de balanços e avaliações sobre a produção em nossa disciplina como parte de um esforço sistemático para rever e discutir os parâmetros da pesquisa histórica. Basta que nos lembremos da coletânea “Faire l’Histoire” da década de 70 e da obra “Passés Recomposés” duas décadas mais tarde, para termos dois significativos exemplos deste esforço de reflexão a respeito do próprio campo de trabalho do historiador. Pensar sua própria história pode assim significar um exercício de legitimação para uma comunidade de profissionais, cuja identidade encontra-se fortemente assentada e construída a partir de lugares socialmente definidos de produção desse conhecimento, com suas regras próprias de consagração. Pode também responder às exigências contínuas de uma reflexão sistemática sobre os métodos e o lugar da teoria na produção do conhecimento histórico como forma de responder satisfatoriamente aos desafios, tanto da pesquisa histórica em sentido restrito, quanto das demandas sociais postas pela contemporaneidade das sociedades altamente industrializadas.

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Guimarães, M. L. S. (2000). Micro-história: reconstruindo o campo de possibilidades. Topoi (Rio de Janeiro), 1(1), 217–223. https://doi.org/10.1590/2237-101x001001007

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