O “ovo da serpente” na formação docente: as diretrizes paulistas como esteio da contrarreforma nacional

  • Cardoso N
  • Mendonça S
  • Farias I
N/ACitations
Citations of this article
7Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

A nova realidade de reformas reforça a compreensão de que as políticas educacionais continuam ao sabor dos governos em vigor, distanciando-se de ações de Estado. A política de formação de professores não foge a esse movimento. Em sendo assim, as análises deste texto focalizam as duas últimas diretrizes curriculares nacionais que definem a formação inicial para o magistério na Educação Básica – as Resoluções CNE/CP 02/2015 e 02/2019, examinando suas concepções e premissas em diálogo com as diretrizes paulistas – a Deliberação CEE/SP no 111/2012 e suas reedições no 126/2014, no 132/2015 e no 154/2017, formuladas como normas complementares para os cursos de licenciatura das instituições de ensino superior estaduais e municipais daquele Estado. O argumento de que as orientações do Conselho Estadual de Educação de São Paulo coadunam concepções que sustentam as diretrizes curriculares nacionais constitui o fio condutor dessas análises. Nesse sentido, a metáfora do ovo da serpente neste escrito alude à semelhança entre a norma de São Paulo e as diretrizes nacionais, partindo da percepção da primeira como ensaio para evolução da segunda, na atual política de formação docente.

Cite

CITATION STYLE

APA

Cardoso, N. de S., Mendonça, S. G. de L., & Farias, I. M. S. de. (2021). O “ovo da serpente” na formação docente: as diretrizes paulistas como esteio da contrarreforma nacional. Práxis Educacional, 17(46), 1–26. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8913

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free