O diagnóstico da Diabetes mellitus exige participação no tratamento, e mudanças na vida de quem com ela convive, e afeta não apenas o sujeito, mas também sua família. Este estudo teve como objetivo compreender a influência da família na autonomia e participação do cuidado do sujeito diagnosticado com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo participativa, sustentada na teoria da reflexividade e com abordagem qualitativa. Dezesseis sujeitos que convivem com a diabetes participaram de encontros de um grupo de promoção da saúde. Estes participaram de oito encontros para a produção de dados, em um grupo do tipo fechado, entre os meses de maio e agosto do ano de 2017. Os resultados obtidos mostraram que os fatores que influenciam na adesão ao tratamento são multifatoriais e que nem sempre estão diretamente associados à síndrome, mas também à maneira como as pessoas vivem e se relacionam com os outros. Entre as conclusões do estudo, o apoio da família da pessoa que convive com a síndrome é essencial nesse processo, contudo, constatou-se que os participantes identificaram aspectos negativos no zelo que os familiares assumem em relação ao tratamento. Desse modo, o grupo proporcionou reflexões acerca do autocuidado dos indivíduos e da importância destes se tornarem responsáveis pelo tratamento e pela busca da autonomia para seus estilos de vida.
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Souza, Y. R. S. de, Silva, J. A. da, Silva, I. T. S. da, Souza, T. A. de, & Medeiros, M. R. de S. (2021). A influência da família na autonomia e participação do cuidado do sujeito diagnosticado com Diabetes mellitus. Research, Society and Development, 10(4), e56710414113. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14113
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