Compreender as concepções e práticas dos enfermeiros sobre a Educação Permanente no ambiente hospitalar. Pesquisa conduzida pela abordagem qualitativa realizada com 12 enfermeiros em um hospital filantrópico no interior de Minas Gerais, no período de abril a junho de 2014. Utilizaram-se entrevistas com roteiro semiestruturado. Os dados empíricos foram organizados mediante análise de conteúdo. Evidenciou-se que a educação permanente é concebida como treinamentos formais predominando a metodologia da transmissão de conhecimentos. O desinteresse e a falta de tempo foram aspectos dificultadores enquanto realização da prática no horário e ambiente de trabalho bem como a autonomia do profissional foram facilitadores. Sua implementação é permeada por barreiras como o dimensionamento inadequado e alcançar metas estabelecidas pela gestão da qualidade, mas apesar das dificuldades existentes, a Educação Permanente traz inúmeras contribuições para o serviço como redução de gastos, proporciona a oportunidade de conviver e conhecer a equipe de saúde e a transformação do processo de trabalho. A Educação Permanente ainda precisa romper com a prática baseada no modelo tradicional, a forma fragmentada e cumprimento de metas.
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Amaro, M. de O. F., Mendonça, É. T., Carvalho, C. A., Nakada, K. N., Siman, A. G., & Santos Ferreira, N. da C. (2018). CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DOS ENFERMEIROS SOBRE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO AMBIENTE HOSPITALAR. Arquivos de Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 22(2). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v22i2.2018.6337
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