JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A lombalgia é apresentada como a mais frequente afecção da coluna vertebral, provocando desde limitação de movimento até invalidez temporária. Estudos revelam etiologia multifatorial, destacando-se as causas biomecânicas, as características individuais e os fatores ocupacionais. O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos da cinesioterapia em pacientes portadores de lombalgia ocupacional. MÉTODO: Trinta e oito funcionários de uma instituição de ensino superior da cidade de Recife portadores de lombalgia ocupacional, que trabalhavam sentados, foram avaliados por meio da Escala de Dor Autopercebida, dos questionários funcionais de Oswestry e Roland-Morris e do teste de avaliação física Screening antes e após sessões de cinesioterapia laboral. RESULTADOS: Houve melhora estatisticamente significante na intensidade da dor avaliada pela Escala de Dor Autopercebida (p < 0,001) e no teste de avaliação física Screening (p = 0,001). Entretanto, não houve melhora significativa pela análise dos questionários de Oswestry e Roland-Morris. CONCLUSÃO: Os resultados permitem inferir que a cinesioterapia laboral melhorou a dor lombar, diminuindo a sua intensidade, melhorando a capacidade funcional dos músculos estabilizadores do tronco e a amplitude de movimento articular.
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Freitas, K. P. N., Barros, S. S. de, Ângelo, R. di C. de O., & Uchôa, É. P. B. L. (2011). Lombalgia ocupacional e a postura sentada: efeitos da cinesioterapia laboral. Revista Dor, 12(4), 308–313. https://doi.org/10.1590/s1806-00132011000400005
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