A erosão hídrica é uma das maiores causas de depauperamento dos solos no mundo. No Brasil, a erosão causa a perda de produtividade, o avanço das fronteiras agrícolas, o assoreamento e a contaminação dos corpos d'água e a perda da biodiversidade. Neste cenário, para contribuir com o planejamento ambiental e a gestão territorial, foi avaliada a vulnerabilidade ambiental à erosão hídrica da sub-bacia hidrográfica do rio Mandu, sul de Minas Gerais, pela análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Para tanto, foram considerados os componentes da paisagem: uso do solo, relevo, solo, geologia e clima, em ordem decrescente de importância, pelo Processo Analítico Hierárquico. Foi verificado que os usos do solo estão adequados em 32,72% e inadequados em 67,28% da área. Mais especificamente, 17,68% apresentam forte propensão à erosão hídrica e 0,08% são locais em que os impactos diretos da erosão hídrica são irreversíveis. Portanto, a adoção de técnicas de manejo adequadas para as pastagens, a erradicação dos solos expostos e a redefinição dos locais de produção de café e da agricultura temporária atenuariam os impactos ambientais.
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Ribeiro, A. dos S., Mincato, R. L., Curi, N., & Kawakubo, F. S. (2016). Vulnerabilidade Ambiental à Erosão Hídrica em uma Sub-Bacia Hidrográfica pelo Processo Analítico Hierárquico. Revista Brasileira de Geografia Física, 9(1), 016–031. https://doi.org/10.26848/rbgf.v9.1.p016-031
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