O controle fitossanitário do cafeeiro muitas vezes é realizado em condições incorretas como utilização de pontas inadequadas no pulverizador e volume de calda excessivo. Tais erros resultam em deriva, escorrimento superficial provocando a ineficiência do controle de pragas e doenças, além de contaminação ambiental. Objetivou-se por meio deste trabalho avaliar a viabilidade de se reduzir o volume de calda, na ausência e presença de adjuvante, utilizando três pontas de pulverização, analisando a uniformidade de distribuição da calda nos terços da planta, bem como sua penetração e a eficácia de produtos fitossanitários. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1, delineados em blocos casualizados, com três repetições, em parcelas subsubdivididas. Os tratamentos foram três pontas do tipo cone vazio (ATR Amarela; JA Preto e Disc e Core AD2AC23), dois volumes de calda (300 e 500 L ha-1), e ausência e presença de adjuvante (TRUMP), além de uma testemunha sem controle de doenças. Concluiu-se que o volume de calda pode ser reduzido para 300 L ha-1, sem prejudicar a qualidade de pulverização e o controle de doenças. O adjuvante não trouxe benefícios à aplicação. A ponta mais indicada é a ATR Amarela.
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Santinato, F., Ruas, R. A. A., Tavares, T. D. O., Silva, R. P. da, & Godoy, M. A. (2017). Influence of spray volumes, nozzle types and adjuvants on the control of phoma coffee rust. Coffee Science, 12(4), 444. https://doi.org/10.25186/cs.v12i4.1300
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