O discurso ocidental, tão difundido enquanto ápice da modernidade pautada na racionalidade iluminista e na perspectiva universalista de civilização e etnocêntrico e excludente. É na resistência político-cultural a colonialidade imposta pela modernidade por meio da racionalidade e epistemologia que o intelectual mexicano Leopoldo Zea (1912-2004) se insere no debate intelectual latino-americano. O eurocentrismo enquanto, ideologia e processo histórico são interpretados à luz da realidade e da “concepção histórico-filosófica periférica” latino-americana e do eixo sul global. Busca-se, desta maneira, perceber a construção narrativa de uma filosofia própria para a América Latina no século XX, através do discurso de Zea, que leve em consideração à relação com regiões do mundo exploradas pelo colonialismo e o capitalismo. A metodologia utilizada será a leitura estrutural e analítica dos textos originais do filósofo em questão, e sua confrontação com os trabalhos desenvolvidos pelo grupo colonialidade-decolonialidade. Os conceitos selecionados ao longo da argumentação Zeana buscarão responder e evidenciar quais as problemáticas discutidas em torno da modernidade, eurocentrismo e seu impacto na filosofia latino-americana.
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Mendes, R. O., & Mendes, V. A. (2017). Leopoldo Zea: Eurocentrismo, colonialidade e a teoria critica latino-americana. RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos Em Cultura e Sociedade, 3. https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.476
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