Em experimento de campo quantificou-se a sobrevivência e a viabilidade de escleródios de Sclerotium rolfsii no solo. Cinquenta e dois escleródios multiplicados em meio de cultura BDA foram colocados em saquinhos feito de tecido. Em armação de madeira contendo solo, colocaram-se 18 repetições respectivamente na superfície e enterrados a 10 centímetros. Mensalmente os saquinhos foram retirados de cada posição, lavados em água corrente e submetidos à compressão com dedo para constatar-se os mesmos mantinham-se intactos. Os escleródios intactos foram submetidos à assepsia com álcool 70% e hipoclorito de sódio 1% por um minuto e em seguida depositado em placas contendo meio BDA e acondicionado em câmara de crescimento a 25ºC sem luz. Três dias após a incubação realizava-se a contagem dos escleródios germinados. Os escleródios coletados na superfície perderam sua viabilidade após oito meses e os enterrados permaneceram viáveis até o décimo quinto mês. Os escleródios de S. rolfsii na superfície tendem a perderem sua viabilidade num período de tempo menor que os enterrados.In a field experiment, the survival and the viability of Sclerotium rolfsii sclerotia on the soil were quantified. Fifty-two sclerotia multiplied on PDA culture medium were placed in fabric bags. In a wooden frame containing soil, 18 replicates were placed on the surface and buried at 10 cm depth, respectively. The bags were monthly removed from each position, washed under running water and compressed with the finger to verify whether they kept intact or not. Intact sclerotia underwent sterilization with 70% alcohol and 1% sodium hypochlorite for one minute; then, they were deposited on plates containing PDA culture medium and stored in a growth chamber at 25 ºC in the absence of light. Three days after incubation, germinated sclerotia were counted. Sclerotia collected from the surface lost their viability after eight months, while buried ones kept viable until the fifteenth month. S. rolfsii sclerotia on the surface tend to lose their viability in a shorter period than buried ones.
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Marcuzzo, L. L., & Schuller, A. (2014). Sobrevivência e viabilidade de escleródios de Sclerotium rolfsii no solo. Summa Phytopathologica, 40(3), 281–283. https://doi.org/10.1590/0100-5405/1951
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