Objetivo: Analisar os fatores relacionados a alta incidência da sífilis gestacional e congênita, no Brasil. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa de estudos publicados entre os anos de 2016 à 2021, através das bases de dados LILACS, MEDLINE, PubMed e SciELO. Resultados: Foram identificados como principais fatores relacionados à alta incidência da sífilis gestacional e congênita, falha nos métodos diagnósticos, subnotificação, não adesão de métodos preventivos e de controle, bem como a não associação do tratamento concomitante das gestantes e seus parceiros. Além disso, nota-se uma escassez da matéria prima de penicilina benzatina, fármaco de primeira linha para o tratamento, e deficiência na qualificação dos profissionais de saúde que atuam diante da infecção treponêmica em gestantes e recém-nascidos. Conclusão: A falha no tratamento e o aumento da incidência da sífilis gestacional e congênita está diretamente relacionado a falta de capacitação dos profissionais de saúde, ao não tratamento do parceiro e o início tardio do pré-natal.
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Gonçalves, A. L. S., Oliveira, G. da S., Melo, V. A., Toledo, E. H. O., & Soares, D. A. (2022). Fatores relacionados a alta incidência da sífilis em gestantes no Brasil: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 11(5), e2011527862. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27862
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