O surgimento da palavra civilização e a definição de uma nova política indigenista no âmbito da legislação promulgada no período pombalino projetaram no cenário colonial a figura dos agentes leigos, ministros civis ou militares encarregados de modificar os costumes indígenas, ocupando o espaço deixado pelos missionários, principalmente após a expulsão dos jesuítas. Este artigo discute a atuação desses agentes e sua importância para a implantação da política pombalina na Bahia, na segunda metade do século XVIII, tendo em vista o crescente processo de afirmação e difusão dos ideais de “civilidade” e “civilização” dos índios.
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Santos, F. (2016). A civilização como missão: agentes civilizadores de índios na Bahia colonial no contexto da política pombalina. Tempo, 23(41), 533–550. https://doi.org/10.20509/tem-1980-542x2016v224107
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