Introdução: O despreparo de educadores para trabalhar com estudantes em uso de Substâncias Psicoativas é uma fragilidade que compromete a abordagem em ambiente escolar. Assim, é necessário que esses profissionais reconheçam a importância do conhecimento e reflitam suas crenças e atitudes acerca dessa temática. Objetivo: Conhecer as crenças e atitudes de educadores de nove escolas municipais de Belo Horizonte sobre o uso de Substâncias Psicoativas. Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório realizado com 38 educadores da rede municipal de educação de Belo Horizonte/MG. Foi utilizado um questionário para caracterização dos dados sociodemográficos, a Escala de Tolerância Social e o Questionário sobre Modelo de Percepção de Problemas de Saúde. Resultados: Houve predominância de crenças negativas e estigmatizantes e atribuição do uso de Substâncias Psicoativas ao modelo moralizante. Conclusão: Intervenções focadas na conscientização de educadores sobre o uso e abuso de SPAs previamente à elaboração de programas de enfrentamento para escolares são necessárias para evitar situações conflitantes que estigmatizem o usuário.
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Tavares, M. L. de O., Reinaldo, A. M. D. S., Silveira, B. V. da, & Pereira, M. O. (2019). Crenças e atitudes de educadores da rede pública de um município mineiro sobre o uso de Substâncias Psicoativas. ABCS Health Sciences, 44(1). https://doi.org/10.7322/abcshs.v44i1.1166
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