RESUMO Os processos hidrológicos apresentam comportamentos distintos de acordo com a escala do sistema. A escala dos processos hidrológicos pode ser discutida através de três elementos contextuais: "Disciplinar, Histórico e Conceitual" (Matriz DHC). Devido à enorme complexidade, os elementos para abordar esses contextos precisam de enfoques tanto de natureza qualitativa como quantitativa. Numa série de três artigos, este trabalho analisa os aspectos qualitativos: discreto, relativista, dominante, de complexidade, sistêmico e transdisciplinar; e oito aspectos quantitativos, que incidem nos problemas práticos de escalas hidrológicas. Quatro aspectos quantitativos são comuns às geociências: escala observacional e escala de flutuação, hierarquias escalares, transição escalar e heterogeneidades. Os outros quatro são específicos ao âmbito da simulação hidrológica: incertezas nas previsões, universalidade nas equações de escoamento, parâmetros constitutivos, e sensibilidade às condições iniciais. Para concluir, é apresentado como estes aspectos retratam a dialética quali e quantitativa, com ênfase no processo de transformação chuva-vazão e os métodos de abordagem na micro, meso e macro-escala hidrológica.
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TUCCI, C., & Mendiondo, E. (1997). Escalas hidrológicas I: Conceitos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 2(1), 59–79. https://doi.org/10.21168/rbrh.v2n1.p59-79
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