Este artigo analisa interações polêmicas sobre o filme Vazante e a peça Gisberta, em que grupos identitários vinculados a pessoas negras e transexuais, respectivamente, criticaram o modo como foram representados nessas ficções. A partir da teoria de reconhecimento em Axel Honneth, busca-se compreender a emergência dessas formas de luta social na cultura midiática. Para isso, examinam-se a semântica coletiva e o modo como ela organiza e expressa os sentimentos de injustiça em face dessas narrativas. Os embates evidenciam diferentes reivindicações, que se referem tanto à inclusão cultural como à autonomia da ficção, e propõem relações entre narrativa e sociedade que desafiam a crítica midiática atual.
CITATION STYLE
Serelle, M., & Sena, E. (2019). Crítica e reconhecimento. MATRIZes, 13(1), 149–167. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i1p149-167
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.