Marsupiais Didelfídeos: gambás e cuícas

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A., PINTO, SC., and OLIVEIRA, RS., orgs. Animais de Laboratório: criação e experimentação [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p. ISBN: 85-7541-015-6. Available from SciELO Books. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike 3.0 Unported. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição -Uso Não Comercial -Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported. INTRODUÇÃO Marsupiais têm despertado vivo interesse na cultura ocidental desde que Vicente Pinzón presenteou uma fêmea de gambá aos reis católicos da Espanha. O vocábulo gambá deriva do tupi-guarani e significa 'ventre aberto', ou seja, foi o modo de reprodução que chamou a atenção dos povos pré-coloniais. A ordem Marsupialia inclui aproximadamente 90 espécies em 11 famílias; predominam na Austrália, onde o relativo isolamento permitiu que ocupassem os nichos ecológicos que em outros continentes são ocupados por dezenas ou mais ordens de placentários. Embora a bolsa marsupial seja o traço referido como característico da ordem, é o trato urogenital que distingue mais significativamente os marsupiais dos demais mamíferos. Em todos os marsupiais, os dutos urinários passam no meio dos dutos genitais, enquanto nos eutérios estes passam lateralmente. As fêmeas marsupiais apresentam duas vaginas laterais que se unem formando uma vagina mediana. No parto, forma-se um canal de passagem para o feto no tecido conjuntivo entre a vagina mediana e o sinus urogenital. Na maioria dos marsupiais esse canal é transitório e será novamente formado em cada novo parto. A taxa metabólica dos marsupiais é mais baixa em comparação com a dos placentários e a temperatura corporal média é de 35 °C. Ao nascer, um feto marsupial não controla a temperatura corporal – esta coincide com o início da função tireoidiana na metade do período de dependência do marsúpio dos animais. A hibernação não é observada em marsupiais e a resposta a temperaturas altas é caracterizada por aumento da salivação e lambeção dos membros anteriores, transpiração abundante em algumas espécies, polipnéia e aumento da ingestão de água. A maioria dos marsupiais limita a atividade durante o dia.

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Jansen, A. M. (2006). Marsupiais Didelfídeos: gambás e cuícas. In Animais de Laboratório: criação e experimentação (pp. 167–173). Editora FIOCRUZ. https://doi.org/10.7476/9788575413869.0024

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